Fernando S. Rocha
28/12/2023
A comunicação entre cavaleiro e cavalo é fundamental para uma experiência segura e harmoniosa. Nesse contexto, esse equipamento desempenha um papel crucial. Neste artigo, exploraremos em detalhes as diferenças entre abertas e fechadas. Também os cuidados necessário e por fim, a importância de utilizar com responsabilidade a guia do cabresto.
Em seu sentido mais amplo, esse equipamento de controle que o cavaleiro utiliza para direcionar e influenciar o movimento do cavalo. São uma extensão da comunicação entre o cavaleiro e o cavalo, transmitindo sinais sutis que orientam o animal durante a montaria.
Abertas: As rédeas abertas referem-se a uma configuração em que as mãos do cavaleiro estão mais afastadas. Esse estilo proporciona ao cavaleiro um maior controle no movimento da cabeça e pescoço, promovendo um contato menos restritivo com o cavalo. É uma opção comum entre as modalidades de equitação de trabalho e em momentos de descontração, permitindo que o cavalo relaxe enquanto mantém uma conexão com o cavaleiro
Fechadas: Por outro lado, as rédeas fechadas envolvem uma posição das mãos mais próxima uma da outra, exercendo um controle mais direto sobre a boca do cavalo. Esse tipo de equipamento é frequentemente utilizada em situações que demandam precisão e resposta imediata, como em competições de hipismo, três tambores e laço comprido onde a execução de movimentos muito rápidos e precisos.
1. Observação: Deixa-las longas, é crucial ter o dicernimento de que as suas rédeas tem menos ação na boca do cavalo. Ou seja: Você vai precisar puxar muito mais para alcançar a boca do cavalo e faze-lo obedecer você. Muitos acidentes acontecem por esse motivo. Porque quando o cavalo corre as pessoas não conseguem simplesmente para-lo.
2. Nível de treinamento: É aconselhável considerar o temperamento e o quanto ele está sensível aos seus comandos. Com um cavalo mais explosivo e com um menor nível de contrele sobre ele o ideal é que cavaleiro mantenha as rédeas curtas o suficiente para alcançar a boca do cavalo porém sem fazer tenção para não confundi-lo.
Muitos cavaleiros subestimam a importância da guia do cabresto como uma forma de rédea. Entretanto, é essencial compreender que a guia do cabresto é a primeira rédea do cavlo
A guia do cabresto, muitas vezes usada para liderar o cavalo enquanto está fora do sela ou em manuseio, também funciona como uma forma de conduzir o cavalo. Ao utilizá-la, o cavaleiro continua a exercer influência sobre a direção e o comportamento do cavalo, exigindo sensibilidade e habilidade para garantir uma comunicação clara e respeitosa.
Responsabilidade na Utilização: Assim como as rédeas convencionais, a guia do cabresto deve ser usada com responsabilidade. Puxões bruscos, movimentos abruptos ou excessiva força podem resultar em desconforto para o cavalo, prejudicando a confiança mútua entre o cavaleiro e o animal.
Esse equipamento desempenha um papel crucial na equitação, sendo responsáveis por estabelecer uma comunicação eficaz entre cavaleiro e cavalo. Compreender as diferenças entre abertas e fechadas, além de adotar cuidados específicos ao lidar com rédeas longas, contribui para uma montaria mais segura e prazerosa. Não devemos esquecer que a guia do cabresto, muitas vezes subestimada, também é uma forma de rédea e deve ser utilizada com a mesma responsabilidade, promovendo uma conexão respeitosa entre o ser humano e o equino. Ao praticar a equitação com consciência e habilidade, fortalecemos a nossa relação com o cavalo.
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